A chamada de geração Y é formada por jovens nascidos entre o período que abrange o final da década de 70 até a década de 90. Essa geração deve enfrentar pela primeira vez a primeira crise econômica significativa, desde que entraram no mercado de trabalho, nos anos 2000.
Ao contrário da geração X, que atualmente está mais otimista quanto ao futuro, a geração Y anda duvidosa quanto aos próximos acontecimentos na economia brasileira. Esse otimismo da geração X se explica pelo fato de que essa geração engloba os nascidos entre as décadas de 60 e 70 e que entraram no mercado de trabalho na década de 80 e 90, e sofreram com sucessivas crises econômicas, portanto já estariam acostumados com a transição entre a instabilidade e a volta ao controle econômico.
O estudo realizado pela Fecomercio de São Paulo, deixa bem claro que a geração Y é altamente afetada por essas características de ansiedade, e por isso tem dificuldade de diferenciar presente e futuro. Outro fator apontado pela pesquisa é que a geração X esperava um cenário futuro melhor, baseado nos cenários já conhecidos, boa parte da geração Y não tem essa mesma base para projetar cenários otimistas para um futuro próximo.
Um dos fatores que a geração X critica na geração Y é a inconstância no trabalho, que pode ser explicada pelo começo do uso da tecnologia já por essa geração. Segundo a geração X, o crescente uso da tecnologia pela geração Y, além de criar uma ansiedade excessiva, provoca alta rotatividade nos empregos, o que pode contribuir para a sensação de insegurança. E nada mais natural do que uma geração que cresceu em um período de crescimento e prosperidade econômica, característico pelo começo do uso da tecnologia no país, se sentir insegura perante a sua primeira crise.
O cenário de rotatividade nos empregos, protagonizado pela entrada da geração Y no mercado de trabalho, acompanhou a queda do desemprego, porém o cenário mudou por volta do ano de 2014 e em 2015 o cenário continuou o mesmo: houve queda no número de vagas, aumentando ainda mais o desemprego, o que diminuiu a rotatividade de trabalho entre os jovens. Esse fator, ao que tudo indica contribuiu para o aumento da insegurança dos jovens, que sem poder buscar melhores condições de trabalho, mudando de emprego, passam a não acreditar no futuro.
A geração Y tem em frente um grande desafio: encarar sua primeira crise, lidando com sua ansiedade, não a deixando influenciar seu desempenho.
Por Patrícia Generoso
Foto: Divulgação
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